
As lesões e dores originadas por problemas ortopédicos podem impactar diretamente a saúde mental. Nesses casos, é comum que haja um aumento do estresse e, em alguns casos, até mesmo na ansiedade, especialmente quando fatores como a redução da mobilidade estão presentes. Neste mês, em alusão ao Janeiro Branco e à relevância de se evidenciar os cuidados com a saúde mental, abordaremos a relação de condições ortopédicas, principalmente a dor crônica, e os transtornos psicológicos.
Antes, é necessário explicitar o conceito de saúde mental, que de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) “é um estado de bem-estar que permite às pessoas desenvolverem suas habilidades, lidar com o estresse e contribuir para a comunidade”.
Enquanto a dor “é um instrumento que o corpo utiliza em prol de sua proteção. É decorrente da lesão de tecidos, fazendo com que o indivíduo que esteja sofrendo o estímulo doloroso haja para a remoção do mesmo” (Schons; Cerveira, 2021).
A dor crônica é um problema de saúde pública e que gera o processo de sofrimento psíquico, incapacitando a pessoa a seguir com suas atividades diárias. A depressão e a ansiedade, transtornos mentais mais comuns, impactam significativamente a qualidade de vida das pessoas, alteram o humor, o sono, a alimentação, e interferem na prática de atividade física.
Com isso, é importante um cuidado no momento do diagnóstico, é essencial que o profissional compreenda os diversos fatores que impactam a qualidade de vida do paciente, para serem direcionados tratamentos para a dor e para o sofrimento psíquico.